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31 de mar. de 2011

Reino Monera


REINO MONERA
Características:
1)São Unicelulares
2)São Procariotos
3)Apresentam Parede Celular
4)Não apresentam Organelas Citoplasmáticas
5)Nutrição:












6)Relações com  outros organismos:
  - Comensalismo: um organismo se beneficia sem  causar prejuízo ao outro
  - Parasitismo: um organismo se beneficia, enquanto o outro é prejudicado
  - Mutualismo: a relação traz benefícios para ambos os organismos.

-Formas das bactérias:

-A Célula Bacteriana :
  -Pode ter cápsula;
  -Tem parede celular;
  -Tem membrana plasmática;
  -Não contém organelas;
  -Só possui Nucleóide;

-As Cianobactérias
É uma evolução da bactéria, sendo ainda procarionta, porém autotrófica . 


-Reprodução das Bactérias
As bactérias normalmente realizam a reprodução por meio da cissiparidade ou reprodução assexuada. Nesta o material genético se duplica e a bactéria se divide em duas. O processo de reprodução das bactérias ocorre muito rápido quando estão em um lugar com condições favoráveis para a reprodução.
 As cianobactérias também realizam a reprodução através da divisão binária.

Fonte:

VíRUS


Vírus
-Características gerais de um vírus:
•Agente patogênico (causa doença);
•Parasita intracelular obrigatório (pois depende de uma célula para se reproduzir);
•Composição química protetora: capa protetora de proteínas e ácidos nucléicos;
•Não são formados por células, não respiram e não se alimentam.
-Organização de um vírus:

Envelope: constituído por uma camada biomolecular de lipídios da célula hospedeira, com proteínas ligantes específicas codificadas pelo genoma viral. Essas proteínas são necessárias para que o vírus reconheça a célula hospedeira e para se ligar à ela.
Capsídio: constituído por proteínas virais específicas (proteínas ligantes) codificadas pelo genoma viral.
Genoma: o genoma viral é constituído por DNA , RNA, ou ambos DNA e RNA.  

Vírus Envelopado
Vírus não Envelopado

-A reprodução dos vírus
Os vírus só conseguem se reproduzir quando dominam uma célula  e a  faz trabalhar para eles. Por isso recebem o nome de Parasitas Intracelulares Obrigatórios. No processo de reprodução, os vírus destroem a célula, causando doenças.
-Bacteriógrafos
Ao conseguir entrar no organismo, os vírus fazem uma ligação a célula hospedeira. As Proteínas Virais Específicas (proteínas ligantes) reconhecem a célula hospedeira, e se ligam a receptores proteicos na célula essa fase chama-se Adsorção. Com as proteínas da cauda firmemente ligadas à bactéria, outras proteínas virais perfuram os envoltórios. A partir daí, os vírus injetam seu material genético no citoplasma da célula bacteriana. A seguir, o vírus pode seguir dois caminhos distintos: o ciclo Lítico e o ciclo Lisogênico.
Observe abaixo cada ciclo:



TAXONOMIA E ÁRVORE FILOGENÉTICA

TAXONOMIA

Também chamada de sistemática, a taxonomia é a seção da biologia que cuida da tarefa de classificar os seres vivos com a função de facilitar o estudo deles e ajudar os cientistas a entender a origem e a evolução das espécies.
-História da classificação
Século IV- Aristóteles propôs o primeiro sistema de classificação
Classificou os seres vivos de acordo com:
  -o ambiente em que viviam;
  -pelo tipo de reprodução;
  -se apresentavam ou não sangue vermelho
Categorias:
  -Espécie;
  -Gênero
  -Reino (mineral, animal e vegetal)
Aluno de Aristóteles- Teofrasto de Eresos – Botânico
Classificou as plantas de acordo com:
  - o uso;
  -a forma de cultivo
  -porte (ervas, arbustos, arvoretos, árvores)
Século XVIII- Karl von Linné – considerado pai da taxonomia
Publicou o livro: “Systema Naturae”(o sistema da natureza);
Inventou um sistema científico de classificação usando a espécie como unidade básica.
Usava critérios como semelhança morfológica
Agrupou os seres vivos em sete categorias taxonômicas: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie 


-Conceito de espécie: organismos semelhantes entre si que vivem num mesmo tempo e área, que podem cruzar e podem gerar descendentes férteis.

-Critérios utilizados para a classificação dos seres vivos:
  A ciência da taxonomia agrupa os seres vivos por semelhanças no corpo e no funcionamento, no desenvolvimento do organismo, no modo de reprodução e até entre seus genes.
  As semelhanças e diferenças, utilizadas na classificação biológica dos seres vivos ajudam a entender como diversos grupos evoluíram. A classificação, portanto, procura mostrar as relações de parentesco evolutivo entre os seres vivos.

-Regras para a nomeclatura biológica
1.Binominal -> gênero e espécie
2.O gênero é o primeiro nome; deve ser escrito com inicial maiúscula. / A espécie é o segundo nome; deve-se ser escrito com inicial maiúscula
3.Latim ou latinizado
4.Quando  digitado -> itálico / quando manuscrito -> sublinhado

-Os  Seres Vivos Divididos em Reinos
  Durante muito tempo, os seres vivos só eram divididos em animal e vegetal. Mas com o desenvolvimento do microscópio e o aumento do nosso conhecimento, observou-se que alguns organismos não podiam ser encaixados nesses grupos.
  A classificação dos seres vivos tem como objetivo retratar a evolução dos grupos. Por isso as bactérias, cujas as células são mais simples do que a dos animais e das plantas, deveria compor um reino à parte.
Esses e outros motivos levaram os cientistas a dividir os seres vivos em cinco reinos:
Reino Monera: neste estão as bactérias e cianobactérias. A ultima, é uma espécie de bactérias com clorofila e capaz de realizar fotossíntese. Muitas causam doenças, outras são importantes na decomposição da matéria orgânica. Ainda tem aquelas que são utilizadas pelo ser humano na fabricação de iogurtes.
Reino Protista: abriga todos os seres unicelulares eucariontes. Alguns exemplos são as amebas e algas unicelulares.
Reino Fungi: engloba os fungos. A maioria é pluricelular. Tem o corpo formado por diversos fios chamados hifas. Todos são eucarionte heterotróficos.
Reino Methafita: corresponde as plantas. São seres pluricelulares, com células dotadas de núcleo. Autotróficas e por isso realizam fotossíntese. Apresentam tecidos e órgãos especializados e suas células são cobertas por uma substância dura, a celulose.
Reino Methazoa: compreende os animais. São pluricelulares e eucariotas. Heterotróficos. São capazes de locomoção pelo menos em alguma fase do ciclo vital.


ÁRVORE FILOGENÉTICA
Uma árvore filogenética mostra as relações ancestrais e parentes entre os organismos vivos. Nessa árvore vemos os cinco reinos:

Imagem Editada




AS ORGANELAS CELULARES


-Mitocôndrias:
   As mitocôndrias estão presentes no citoplasma de todas as células eucariotas (com uma única exceção num pequeno grupo protista, arquezoa, que ao longo da evolução perdeu a mitocôndria). Elas caracterizam-se por apresentar propriedades morfológicas, bioquímicas e funcionais específicas. As mitocôndrias são organelas muito móveis e plásticas, podendo mudar constantemente de forma e fundindo-se uma com as outras e se separando novamente. Sua membrana externa e interna é estruturalmente constituída de lipoproteínas.
  A mitocôndria apresenta seu próprio genoma (DNA), já que um dia foi uma bactéria que encontrou abrigo dentro de uma célula recebendo proteção e fornecendo energia (teoria endossinbiótica). Desse fato teria se desenvolvido o primeiro ser vivo eucarioto.
  O genoma das mitocôndrias é constituído por várias moléculas circulares de DNA e dentro de cada molécula, múltiplas cópias do mesmo gene, (o que garante uma grande aperfeiçoamento na produção de fatores importantes para a geração de energia – respiração celular).
  O DNA mitocondrial é de herança materna ou seja do ovócito que se desenvolve no óvulo e ao ser fecundado por um espermatozóide gera um zigoto, cujo genoma mitocondrial é totalmente materno. O espermatozóide, apesar de possuir inúmeras mitocôndrias, estas são destruídas quando ele penetra no óvulo. 

-Cloroplastos
  Os  cloroplastos são organelas celulares que estão presentes nas células das plantas, cianobactérias e algas. Sua função é produzir açúcar para a célula a qual pertence.
  Os  cloroplastos possuem  nas suas delimitações duas membranas: a externa é lisa e a interna possui várias dobras voltadas para dentro do cloroplasto.  Na membrana interna encontram-se os fotossistemas, com várias moléculas de clorofila. Essa tem faz a função de capturar os fótons dos raios solares e com eles unir moléculas de carbono, tendo como produto compostos ricos em energia. Como subproduto, libera oxigênio no meio externo. Assim acumulou-se o oxigênio na atmosfera.


Fonte:

CÉLULA VEGETAL E ANIMAL

ANATOMIA CELULAR

TEORIA DA ENDOSSIMBIOSE

Teoria da Endossimbiose
A jovem Terra  suportava inúmeros tipos de bactérias. Essas bactérias se encontravam em um mesmo ambientes e possivelmente iniciaram a habitar em um mesmo lago ou poça e posteriormente passaram a depender uma da outra para sobreviver.
A maioria das organelas limitadas por membranas, incluindo o núcleo, o retículo endoplasmáticos e o complexo de Golgi, provavelmente originaram-se de profundas dobras na membrana plasmáticas.
Mitocôndrias e Cloroplastos originaram-se como células bacterianas que passaram a viver dentro de uma grande célula.
Células de plantas e animais modernos contém muitas organelas que servem como compartimentos para diferentes atividades celulares.
Até os primeiros 500 milhões de anos, todas as bactérias eram Procariotas. Quase todas tinham invaginações na sua membrana plasmática. Algumas delas evoluíram e juntaram essa invaginações ao redor do DNA, formando a carioteca. A partir daí, estas células já tinham núcleo e por isso, se tornaram Eucariotas.


A vida na Terra


EVOLUÇÃO DA VIDA NA TERRA
Os gases da atmosfera primitiva, sob a influência da energia dos raios de tempestades e dos raios ultravioletas do Sol (UVA e UVB), deram origem aos compostos orgânicos(aminoácido, alanina e glicina e ácido graxos). Estes formaram poças de água morna que juntamente com argila em pó e PO4 , formaram os coacervados. Os coacervados, por sua vez deram origem ao primeiro ancestral da célula viva. A partir de milhares de combinações que devem ter ocorrido, algumas tornaram-se mais complexas do que outras, sobrevivendo mais tempo e eliminando os mais fracos. Isso se chama seleção natural. Como necessitavam de energia para sobreviver, esta era obtida inicialmente do raios ultravioletas do Sol e das descargas elétricas, que mais tarde passou a ser obtida de forma bioquímica. Desta forma o primeiro protocélula era heterotrófico. Mais tarde evoluíram e tornaram-se autotróficas e graças a estas, a atmosfera encheu-se de oxigênio, aniquilando maior parte da vida anterior. Há 2,5 bilhões de anos apareceram as células com núcleo (eucariontes) que reproduziam-se sexuadamente. Há 600 milhões de anos apareceram os seres multicelulares. 




30 de mar. de 2011

Origem da Vida



Existem três grandes teorias sobre a origem da vida. São elas: Abiogênese(Aristóteles), Biogênise(Oparin-Haldane) e a Panspermia(Arrhenius).


A IDÉIA DA ABIOGÊNESE

Aristóteles
O ser humano sempre procurou explicações para a origem da vida na Terra.  Deste a antiguidade até pelo menos o início do século XVII, segundo velhas doutrinas, acreditava-se que os seres vivos podiam surgir da matéria bruta. Afinal, às vezes se observava que as larvas de moscas apareciam em carne podre, sapos, as rãs, crocodilos, as cobras e outros animais saiam da lama de pântanos, e lombrigas cresciam no intestino humano. Esse animais apareciam inexplicavelmente, então acreditava-se que eles nasciam de manifestações da vontade dos Deuses e acreditava-se que surgiram através da teoria da geração espontânea ou teoria da abiogênese.
O primeiro a se perguntar a origem dos seres vivos foi Aristóteles (séc. IV a. C.), que acabou sendo o maior defensor e o mais famosos dessa hipótese. Para tal, ele acreditava na existência de um “Princípio Ativo” OU “Força Vital” dentro da matéria inanimada. Apartir disso acreditava-se que os seres poderiam surgir da matéria bruta.

De onde os seres vivos vinham -abiogênese
Acreditava-se que:
-Moscas e abelhas nasciam de cadáveres em putrefação (Virgílio  70 a.C. - 19 a.C.).
 -Do lodo do fundo das lagoas, poderiam nascer patos e morcegos (Aldovandro e outro cientista mais antigos que 
-Do pó de cobra, espalhado pelo chão, nasceriam muitas cobras(Padre Anastásio Kircher  1627-1680).
-Para produzir ratos bastava juntar uma camisa suada e suja e um punhado de grãos de trigo, colocar essa mistura em um local escuro e protegido Depois de algum tempo iriam aparecer ratos no local. Sabe-se hoje que os ratos aparecem atraídos pelo alimento e não que tivessem surgido a partir dessa mistura. (cientista belga Jean Baptist van Helmont 1577-1644-séc.XVII)
-Para produzir escorpiões, bastando para isso de uma camisa suada, trigo e pedaços de queijo.(Van Helmont )

TEORIA DA BIOGÊNESE
-Hipótese de Redi:
Muitos se opunham ao criacionismo. O médico italiano Francisco Redi (1626-1698) acreditava que ao contrario de que larvas que surgiram espontaneamente na carne podre e se desenvolvesem, pensava que estas larvas surgiram de ovos depositados pelas moscas que foram atraídas pela carne podre.
Para provar sua hipótese, em 1668, Redi elaborou uma experiência onde em vário vidros, alguns abertos e outros tampados com uma fina camada de tecido de algodão permitia a entrada de ar , pois a prescença de ar era fundamental para que o fenômenos ocorresse.
Depois de alguns dias, observou-se que nos vidros abertos e que permitiam a entrada de moscas, haviam larvas em cima das carnes, depositadas pelas mesmas. O contrário observou-se nos vidros fechados, onde não houve o surgimento de nenhum ser vivo.
De acordo com a geração espontânea, tendo a presença de ar, as larvas das moscas deveriam aparecer tanto nos vidros abertos como os fechados. Redi então provou que as larvas tinham origem das moscas.
Para chegar a esta conclusão, Redi fez uma experiência científica. É por meio de experimentos que os cientistas testam suas hipóteses. Redi comparou duas situações com uma única diferença, originando resultados totalmente diferentes entre um e outro. Redi controlo o acesso das moscas e suas larvas em alguns frascos. A isto chamamos de teste controlado.

-O Experimento de Spallanzani:

Mesmo depois do experimento de Redi, muitos ainda acreditavam na teoria da geração espontânea, afinal era bem mais simples.
No fim do século XVII, o padre e pesquisador italiano Lazzaro Spallanzani (1729-1799) fez sua própria experiência: ele ferveu por uma hora vários frascos de caldo de carne, destruindo os organismos ali presentes. Manteve alguns abertos e fechou outros pouco antes de interromper a fervura. Spallanzani  observou que os microorganismos surgiram apenas nos frascos abertos, mostrando assim que os microorganismos tinham vindo do ar, e não surgido por geração espontânea no caldo de carne. Concluindo-se assim que a ausência e ar evitava a geração espontânea.
-É a vez de Pasteur:

Em 1864, o cientista francês Louis Pasteur (1822-1995) fez outro experimento para demonstrar que os microorganismos tinham origem no ar:
Pasteur ferveu caldo de carne em um frasco de vidro com o gargalho em forma de S. quando o caldo esfriou, o ar entrou no frasco, já que o gargalho mantinha uma abertura, mas a poeira e os microorganismos ficaram retidos na curva do gargalho . Por isso, mesmo depois de muitos dias, nenhum ser haviam surgido no caldo. Ele então quebro o gargalho do frasco. Sem este,  os microorganismos do ar caíram no caldo . Dias depois encontrava-se muitos destes no líquido.
Com esse experimento Pasteur mostrou que os microorganismos vinham do ar, e não surgiram por geração espontânea.



-Teoria de Oparin-Haldane-> John Burdon Sanderson Haldane (1892-1964) e Aleksandr Ivanovitch Oparin (1894-1980)

Em meados da década de 20, O bioquímico russo Aleksandr Ivanovich Oparin e o bioquímico inglês J. B. S. Haldane, desenvolveram de forma independente a teoria já levantada anteriormente pelo biólogo inglês T. H. Huxley, denominada teoria da evolução química (ou molecular).
A hipótese de Oparin-Haldane está baseada na composição química da atmosfera primitiva.
Na atmosfera primitiva do nosso planeta, existiriam gases como:
CH4 (metano),
NH3 (amônia),
H2 (hidrogênio),
CO2 (dióxido de carbono)
H2O (na forma de vapor de água) e
H2S (gás sulfídrico) além de
N2 (nitrogênio.)

A Terra estava submetida a temperaturas elevadas e presença de raios de tempestades e raios ultravioletas. Esses gases que existiam na atmosfera teriam-se combinado, originando os COMPOSTOS ORGÂNICOS (aminoácidos e ácidos graxos), que ficavam flutuando na atmosfera. Começaram a ocorrer as chuvas. Os aminoácidos começaram a ser arrastados para o solo. Em presença da argila e submetisdos ao aquecimento prolongado os aminoácidos combinaram-se uns com os outros formando proteínas.
As chuvas levavam as proteínas até os mares. Formava-se assim uma “sopa de proteínas”nas água, já com temperaturas mais amenas, do mares.
As proteínas diluídas e, água fomavam os colóides. Estes se ligavam e originavam os COACERVADOS. Estes emglobaram as moléculas de nucleoproteínas (que faziam cópias de si mesmo). Assim organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoprotéica. Daí surgiram as primeiras células vivas.

As primeiras células ainda eram muito simples e não tinham um equipamente capaz de produzir seu póprio alimento. Portanto eram heterotróficas. Mais tarde, surgiram as células mais evoludas, independentes capazes de se alimentarem sozinhas, as células autotróficas.

-O experimento de Stanley Miller e Harold Urey
Em 1953, Stanley L. Miller (1930-2007) estudante de química, elaborou um experimento com a ajuda de seu professor Harold C. Urey (1893-1981) na Universidade de Chicago. Harold Urey deu a Miller seis meses para conseguir algum resultado interessante, se não conseguisse não iriam gastar dinheiro nessa ideia.
Assim Miller construiu um aparelho que simulava as condições da Terra primitiva.
Em um balão de vidro evacuado (onde foi feito vácuo) ele colocou hidrogênio, amônia, metano e vapor de água, dióxido de carbono e água fervente no fundo (para representar um oceano). Nesse frasco ele produziu descargas elétricas, simulando os raios que ocorriam naquela época na atmosfera primitiva. Depois de uma semana apareceram vestígios de uma substância de coloração alaranjada a marron claro, que Miller analisou e descobriu que era rica em aminoácidos.
Esse experimento demonstrou que os aminoácidos poderiam ter-se formado nas condições da Terra primitiva, o que reforça a hipótese da evolução química. Ele variou a mistura de gases e pode obter diversos compostos principais do metabolismo dos seres vivos como aminoácidos, proteínas e ácidos graxos.
Graças à experiência pioneira de Stanley Miller, hoje cientistas são capazes de reproduzir em laboratório quase todos os mais importantes aminoácidos.

TEORIA DA PANSPERMIA


Panspermia significa “vida em todo o cosmo”.O físico e químico sueco Svante Arrhenius (1859-1927), propôs em 1908 a teoria da panspermia. Ela propôs que antigamente, na formação da Terra, poeira espacial, meteoritos e cometas vieram do espaço e se depositaram no nosso planeta. Estes traziam consigo microorganismos, talvez semelhantes a bactérias, que ao encontrarem condições boas de sobrevivência (com água, sem oxigênio e muitos nutrientes), conseguiram se desenvolver, evoluir e dar origem aos seres vivos de hoje.
Porém essa teoria não respondia a todas as duvidas. Muitos ainda se perguntavama respeito da origem da vida:
-se a vida inicio fora da terra, como ela surgiu em lá fora? Como se formou o primeiro organismo vivo? 








DO BIG BANG A FORMAÇÃO DA TERRA
  Houve um tempo, em que não existia, nem o espaço vazio, nem mesmo o tempo, pois tudo que existe hoje no Universo se resumia a uma esfera extremamente pequena. Quando aconteceu um desequilíbrio, uma grande explosão cósmica se efetuou. O termo explosão cósmica refere-se a uma grande liberação de energia e que o chamamos de Big Bang. Daí iniciou-se a formação do Universo
  Até então, havia uma mistura de partículas subatômicas (Quarks, Léptons) que se moviam em todos os sentido formando uma espécie de nuvem. As primeiras partículas pesada, prótons e nêutrons, associaram-se para formarem os núcleos de átomos. O Hidrogênio foi o primeiro próton e o primeiro elétron a ser formado.  Do resfriamento da nuvem primitiva, formou-se outra nuvem, agora basicamente de hidrogênio.
  O hidrogênio resfriado acomodou-se  num disco giratório no centro da protogaláxia. As regiões mais densas de hidrogênio contraíram-se em aglomerados formados de estrelas.  Alguns aglomerados de gás sofreram um colapso descontrolado e formaram estrelas densas e luminosas. Estas deram origem as estrelas Supernova. Enquanto a atração gravitacional empurrava as protogaláxia umas em direção as outras, as Supernovas explodiam enriquecido o universo com todos os elementos da tabela periódica (ao explodir liberaram para o espaço elementos químicos que deram origem ao sol e ao sistema solar:He2, Li3, Be4, B5, C6, N7, O8, F9, Ne10, Na11, ..., P15 e F26). Essa nuvem enriquecida formou o nosso sol (Teoria Nebular de Laplace de 1789) e os planetas do sistema solar (planetesimais).
  O terceiro planetesimal mais próximo ao Sol deu origem ao Planeta Terra. Nessa época a atmosfera terrestre era composta por gases quentes da nebulosa. Terra começou a sofrer acresção de matéria por meteoritos e irradiação ultravioleta, com isso houve o aumento do tamanho e da temperatura. A partir daí ela passou a ser um protoplaneta. Os meteoritos traziam gelo, ferro e silicato. Com o tempo, o ferro, por ser mais denso, desceu para o que seria o centro da Terra. Em um próximo momento os gases da nebulosa se resfriaram misturado com os gases da atmosfera primitiva(He, CO e H2). Mais tarde aconteceu um fenômeno em que se perderam os gases da atmosfera primitiva. Ao mesmo tempo já existia a crosta terrestre e o núcleo já dividido entre interno e externo. Depois se formou a atmosfera secundária com os novos gases (H2, CO2, CH4, H2O, H2S, N2 e NH3). Neste período a terra já estava na fase de resfriamento e por isso ocorriam várias tempestades.


fontes: